Abri os olhos, ainda estava meio tonto por causa da
bebedeira na noite anterior. Minha cabeça girava. Eu cobria os olhos diante os
exuberantes e elegantes raios do sol que entrava sem permissão pela brecha da
cortina, como vi que o sol não iria parar de insistir cedi a aquela guerra.
Sentei na cama
esfregando os olhos e olhando toda a extensão do meu quarto, com aquelas
poltronas e cômodas que teimavam se duplicar a medida que eu as encarava. Senti
aquela sensação excitante de que logo sairia dali e exploraria um novo lugar,
cultura e, claro, mulheres. Seria difícil não ter isso por algumas semanas, mas
já tinha me resolvido iria viajar hoje.
Peguei minha roupa e fui para o banheiro, ainda meio tonto e
cambaleando, olhei a figura que reluzia no espelho, e era quase assustador. Um
homem de 28 anos, com a barba por fazer, olhos verdes que denunciavam o estado
de cansaço, mas ainda continuava o mesmo Dustin de sempre, pensando em apenas uma
coisa: MULHERES. Dei um sorrisinho malicioso para concluir e afirmar tal
pensamento.
Tomei um banho rápido e gelado para terminar de acordar.
Vesti-me pegando minha mala e descendo em direção a porta da sala, mas antes
passei no quarto dos meus pais para ver se eles ainda estariam dormindo e sim
lá estavam eles dormindo, sem desconfiar ou saber, de nada. Meu coração ficou
apertado, mas seria bom fugir de casa por uns tempos.
Logo estava no
aeroporto a caminho da minha nova vida, de curtição e descanso. Sem meus pais
por perto para me dizer o que fazer. Eu estaria livre.
*
Joguei-me na cama macia e por um momento minha cabeça
sibilou tão aguda que se eu não soubesse que aquilo era efeito da noite
anterior teria achado que alguém assoviou no meu ouvido, fechei os olhos
tentando me recordar da minha ultima noite com Megan, minha ex namorada a
mulher que eu amei ao ponto de dar a minha vida por ela.
- Oi meu amor –
falei vendo o sorriso se formar em seu rosto, era notável que ela gostava como
isso soava.
- Oi príncipe –
ela respondeu.
- Isso é para
você – entreguei a ela o bouquet de tulipas rosa, era sua preferida.
- Obrigada meu
amor – ela pegou com delicadeza e me deu um selinho – mas esqueci de alguma
data comemorativa? – sua expressão agora estava curiosa e preocupada
- Não princesa,
eu apenas as vi e lembrei-me de você
Ela sorriu,
aquele sorriso que era de me fazer amolecer todo, aqueles olhos verdes olhando
para mim como se eu fosse o centro do seu mundo, como se ela me amasse. Fomos
para nossa casa, sim a gente morava junto, subimos fomos tomar banho juntos. Eu
a amava e isso era fato, todo mundo sabia, dava para notar a felicidade em meu
rosto, ela me fazia bem.
- Princesa
vamos sair essa noite? – perguntei enrolando a toalha na altura da cintura.
- Amor não dá,
essa noite terei que ficar com minha mãe no hospital.
- Sua mãe esta
no hospital? O que ela tem? – perguntei preocupado e surpreso
- Esta bem, é
só a asma que não a deixa em paz. Ela perdeu o ar, mas agora esta bem, apenas
de observação
- Tudo bem Meg –
sorri a pegando pela cintura achegando-a mim – eu te amo – sussurrei em seu
ouvido e senti uma ponta de tensão da parte dela
- Eu também te
amo amor.
Aquelas
palavras me davam tal segurança que eu era capaz de depositar toda minha confiança
em suas palavras. A ponto de ficar pendurado em uma corda se tudo dependesse
daquilo, daquele momento, de nós.
- Já que você
vai ficar com sua mãe vou passar a noite na casa dos meus pais, sabe como é né?
Tem um tempo que não vejo minha velha e meu velho.
- Ta certo –
seu sorriso era tão angelical, que não pude parar de olhá-la.
As vezes eu
ficava assustado pelo o que sentia por Meg. Eu a venerava em todo momento, talvez
tivesse encontrado nela uma chance de ser feliz, uma esperança de que minha
vida não era apenas o trabalho e a faculdade, que ela era a melhor coisa que já
me aconteceu.
Colocamos uma
roupa e eu a deixei no hospital. Fui direto para a casa dos meus pais,entrei
com cuidado pois queria fazer surpresa. Vi minha mãe cuidadosa na cozinha, como
sempre, e meu pai a importunando atrás de comida, ri diante aquela cena que
nunca mudara desde que eu era garotinho.
- Vocês não
mudam né? – ri diante o pulo que a senhora Tess, minha mãe.
- Pode apostar
que não. – meu pai falou e minha mãe revirou os olhos rindo.
As horas se
passaram, conversamos, joguei xadrez e pôquer com meu pai, perdi duas vezes e
ganhei uma vez no xadrez. Minha mãe já abria a boca de sono, o que já era de se
esperar a essa hora, eles foram deitar e eu resolvi ver televisão. “estranho
meu celular não tocou ate agora” pensei comigo mesmo, palpei os bolsos da
bermuda e não tinha nada, me sentei franzindo o cenho.
- Não é possível
que eu tenha o deixado em casa – revirei os olhos frustrado com a idéia de
voltar em casa para pegar a droga do celular.
Entrei no carro
e dirigi 15 km até nossa casa, abri a porta de vaga e a luz da cozinha estava
acesa, que estranho eu tinha apagado... Só se Meg foi lá antes de sair, dei de
ombros, e fui ate o banheiro onde provavelmente meu celular se encontrava. Fui
sem hesitar na esperança achá-lo e ir dormir, mas quando entrei vi uma calcinha
rosa jogada ali em cima. Eu a peguei devia ser a calcinha que ela deixou jogada
quando tomamos banho, depois de passar pelo corredor e está de frente para a
porta do nosso quarto, ouvi-a gemer, era ela. Aquele gemido era só ela que
fazia.
Entrei sem hesitar e pensando no pior, meus olhos não podiam estar vendo
aquilo e minha mente não queria acreditar nem aceitar no que estava
acontecendo. Megan estava com Tob meu melhor amigo, ela estava de quatro e ele
penetrando nela. Ela olhou assustada pra mim. Pendi para frente encostando-me
na ombreira da porta para me apoiar, senão teria sido um tombo em tanto.
- Dustin deixe-me
explicar. – ela falou cambaleando desnudada e vinha em minha direção.
- Não precisa
Megan, já entendi tudo – eu não podia olhar nos seus olhos, eu sentia vergonha
por mim e por ela.
- Não, por favor
– ela segurou meu braço
- O que você
quer me falar? O que estava obvio? Que você estava me traindo com o imbecil do
meu melhor amigo? Que mentiu pra mim? Que inventou uma desculpa para eu sair de
casa? Que esses 3 anos não passou de uma mentira? Não, obrigada eu já sei disso
tudo. – meus olhos estavam falando por si próprio, conforme meu mundo caía por
água abaixo.
Ela tinha lágrimas
formando nos olhos, mas não falou nada, apenas tapou os seios baixou a cabeça e
começou a chorar. Eu me virei, saí andando chorando e pensando que eu havia
sido usado esses anos todos.
Sentei-me no
carro soquei o volante com toda minha força e encostei a cabeça no assento e
ali me perdi em lágrimas que vinham se dó. Respirei fundo tentando controlar
enfim dirigi ate o primeiro bar que encontrei, enchi a cara e foi ali que
prometi a mim mesmo que nunca me entregaria a outra mulher na minha vida, que
apenas as usaria e quando não servissem mais as descartaria.
*
Abri novamente os olhos, não gostava de me lembrar disso e
muito menos de Megan. Levantei-me e fui andar pela cidade.
Saí em busca de novos ares, novas distrações. Andei por um
tempo, vi belas moças, parte de mim ainda estava um pouco ligado com Megan
porem outra só queria se divertir. Me sentei de costas a uma fonte onde as
pessoas jogavam moedas na idéia de que seriam abençoadas com a realização de
seus desejos a algum dia, que idéia fútil. Meus pensamentos eram ignorantes eu
não acreditava mais em nada e muito menos no amor. Minhas mãos estavam cobrindo
meu rosto eu podia sentir o ar quente da minha respiração vir contra minhas
bochechas. Suspirei. Ergui a cabeça e pude notar que havia uma mulher linda ao
meu lado, tinha uma boca perfeita, e de belos olhos brilhantes que não tinham
foco. Decidi começar.
- O dia está tão estranho hoje né? – falei olhando para
frente.
- Sim, e como está. – ela suspirou.
- Parece que as lembranças decidiram aparecer hoje – franzi
a testa.
- Sei como é eles deveriam ficar nos lugares obscuros de
onde não deveria ser permitido saírem.
- Nossa que profundo! Mas concordo com você – me virei para olhá-la
melhor – Prazer Dustin – estendi a mão.
- Amberly – ela tocou minhas mãos, sua mão era tão macia e
delicada.
*********
Continua. . . Realmente, epero que estejam gostando. L
Bjkoas
Bjkoas
Gostar? EU AMEEEEI ❤️
ResponderExcluirDustin tem uma história triste de traição, uma pena :/
E q coisa mais profunda o q a Amberly falou. Prevejo bons momentos entre esses dois *O* haha.
Beijão minha amora ❤️
Até mais. E poste logo ;)
Aila, como você pode ter dito que isso não é bom o suficiente para um livro? Você, por acaso, tem probleminha? Mulher, isso é tão bom - se não melhor - que qualquer romance já publicado. Só acho que você deveria continuar com a ideia de livro, porque é uma historia em tanto!
ResponderExcluirMas, então, eu gostei bastante do Dustin. Quando você tava fazendo os personagens eu achei que ele seria do tipo " tô nem ai e foda-se", daqueles homens que não querem nada além de sexo, mas agora vejo o motivo e, cara, tô amando muito ele. #teamdustin
Poste logo e, eu juro, vou comentar certinho de agora em diante.
Megan filha da puta. Espera que arda no inferno e.e HUAHAUHAUHA'
ResponderExcluirAi cara, e eu concordo com a thaysa, acho que você deveria mesmo transformar isso sim em um livro, porque tá mto top essa história! Resumindo: eu amei.
Hm, ele reparou na mão dela... Awn, vamos ver o que dá esses dois :3
Poste logo Aila <3. Desculpa mesmo a demora :c
beijos,
Oii Ailinha <33
ResponderExcluirMe desculpe a demora viu??Eu amei o capítulo,coitado do Dustin foi traído :/
Mas eu amei sério ❤️
Poste logo bjs